quarta-feira, 12 de maio de 2010

Adeus, fiel amigo

Foram catorze anos de aventuras, mimos, olhares, afagos. Fora-me dado pelo meu namorado, agora marido, e cresceu em duas casas já que se "mudou" quando casei. Brincalhão, esperto, amigo.
O meu pai adorava-o e dava-lhe uma banhoca na altura do calor num tanque de um poço na companhia de outro fiel amigo de grande porte que tínhamos na altura. Era vê-lo a nadar todo satisfeito e dar saltos de contente à medida que sacudia o pêlo quando saía de lá.
Se colhiamos uma pêra da velha pereira que apenas permanecia de pé para lhe dar sombra e, soltando-o da corrente, a atiravamos para longe, corria atrás do "cheiro" e trazia-a de volta.Porém, fazendo um jogo de rato-gato, não nos entregava a dita, fazendo-nos ziguezaguear atrás dele num jogo de perseguição para lha retirar.
Ontem deu o seu último suspiro. Muitas lágrimas foram derramadas por mim e também pela Inês que cresceu este nove anos na sua companhia.
Até sempre Teddy...

2 comentários:

  1. Olá Isabel!

    Este post deixou-me com uma lágrima no canto do olho.
    Eu adoro animais, principalmente cães. Por vezes, digo que prefiro os cães às pessoas, porque dão-nos muito mais e não nos magoam.
    Já tive um cão que quando morreu, deixou-me "marcado" e nunca mais o vou esquecer, tenha os cães que tiver.
    Por isso, imagino o que vocês podem estar a sentir.

    Bjs e cumprimentos para todos,
    Kipo

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  2. Oi!!
    Kipo, este cão era um elo com o meu falecido pai, era uma ligação à minha juventude, à minha vida de solteira, de estudante... Adorava-o, mas sabia que cada Inverno que passava era uma vitória. Sinto tanto a sua falta, falta um pedaço de mim.
    Se gostas de animais tanto quanto eu, acredito que imagines sim :( É duro.
    Obrigada pelo ombro e um beijinho à R!

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