quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Fields of gold



Pensamentos, para onde me levam hoje?

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Dever de Ajudar




Este sábado arranjei um tempinho para ia até à ADAV ajudar nas entrevistas a canditatos a voluntários. Deixei a arrumação da casa a meio, a Nocas na explicação e fui ter com a L à associação. Perguntei-lhe como tida corrido a barraquinha na Aldeia de Natal, já que eu lá tinha estado dois fins de semana e pareceu-me complicada a angariação de fundos. Afinal, correra melhor do que pensava. Falámos de projetos futuros, da não execução do baile de Carnaval. Disse-me que não fora levado a cabo por falta de apoios, alguns até de pessoas “da alta”, que se recusaram a ajudar acusando a associação de ser contra o aborto. Fiquei estupefacta…


 
A ADAV é uma associação de apoio e defesa da vida, ajuda famílias carenciadas com roupas, mobílias, alimentos, itens para bebés e crianças e oferece acompanhamento psicológico e apoio a grávidas em situação difícil, inclusivé as que ponderam abortar. A ADAV não condena ninguém, nem promove campanhas antiaborto de qualquer espécie. Aliás, a ADAV apenas promove a VIDA. Os cartazes e folhetos exibem fotos de bebés, não de fetos.



Como podem as pessoas acusar a ADAV de julgar os outros, quando são os outros que a julgam?

Fui buscar a Nocas, que ficou comigo a ajudar com as fichas dos candidatos. A última senhora que recebemos foi uma agradável surpresa: além de vistosa, era também muito simpática e faladora, o que ajudou o tempo a passar melhor. Trocámos ideias em relação à nossa “dor de cabeça” comum: a educação de filhos adolescentes. Gostei imenso daquela senhora, docente no ensino superior, culta, mas muito terra à terra. Portugal precisa de pessoas assim: pessoas de bem, que estão bem e que procuram fazer O BEM.

À saída a minha filha disse-me “Ó mãe, tu fazes amigos em todo o lado!” Eu ri-me para ela e balbuciei “Filha, quando as pessoas são sinceras, as coisas acontecem”

Ela estava super feliz. Tinha-se apercebido do que é verdadeiramente o dever de ajudar…

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012




I’m just letting myself go…




… ‘till I reach out happiness



‘Cause “I still haven’t found what I’m looking for”



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Saúde, mas pouco?

Desabafo de hoje:







Não há um ditado qualquer do género “Tostão a tostão, se faz um dinheirão”? Não sei se existe, mas a minha mãe costumava dizer isso imensas vezes. Digo “costumava” porque há já muito tempo que não a ouço dizer tal coisa… Tenho estado pouco tempo com ela e isso pesa-me na consciência. Um aspeto a melhorar. Ok…Mas onde ia eu? Pois, a tal história do tostão = dinheirão. Ultimamente tenho a sensação de que alguém está a brincar comigo. Ainda na semana passada fui ao hospital porque me doíam imenso as costas na zona lombar há já algum tempo e a minha perna direita estava solidária para com elas. Resultado após RX: espondilose e toma lá uma injeção. Paguei 17,40€ de taxas moderadoras e pensei que a coisa tivesse ficado por aí. Eis que recebo ontem em casa uma cartinha com mais 4,50€ para pagar, referentes ao RX! Agora façam as contas: 21,90€, num hospital público. Não era suposto termos direito a cuidados de saúde básicos gratuitos ou, pelo menos, acessíveis? Se fôr a um médico particular que tenha acordo com um subsistema de saúde (Medis, Multicare), pagando a franquia anual, cada consulta fica ao mesmo preço ou equiparado daquilo que paguei no hospital e a assistência é diferente, assim como o tempo de espera.


Um dia destes estamos em pé de igualdade com os EUA: Tem seguro de saúde? Ótimo! Não tem? Então, temos pena!...


Lição a tirar: informar-me de quais os médicos/ clínicas da zona com acordos com a Medis. Usar e abusar!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Pas de deux...



... encore une fois.

A dança? Não é movimento,



súbito gesto musical


É concentração, num momento,


da humana graça natural.






No solo não, no éter pairamos,


nele amaríamos ficar.


A dança - não vento nos ramos:


seiva, força, perene estar.






Um estar entre céu e chão,


novo domínio conquistado,


onde busque nossa paixão


libertar-se por todo lado...






Onde a alma possa descrever


suas mais divinas parábolas


sem fugir a forma do ser,


por sobre o mistério das fábulas.



Viola de bolso(1950-1967)

Carlos Drummond de Andrade




quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Beautiful Paintings Of Nature

Beautiful Paintings Of Nature

Lindas estas pinturas...




Não, este exame não é meu, mas poderia ser. Fiz um raio-x na semana passada, que me diagnosticou Espondilose. Passo o dia sentada, à noite, é claro, sento-me no sofá depois das tarefas domésticas, vou para casa de carro e as minhas costas estão a ressentir-se da vida sedentária. Vou ao ginásio, mas começo a ter algumas dúvidas senão será pior...
As dores na zona lombar são algumas, mas afectar a perna é que é o diacho. Temo que a ciática passe a ser outra das dores de cabeça.
Bem, ainda tenho cabecinha para pensar, mãos para trabalhar e pernas para andar, certo? Então, estou óptima!!!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

A mente desarma o coração...

Reparei que nas séries de TV que vejo, em que há uma mulher polícia, o seu parceiro está sempre apaixonado por ela, mas recusam a admiti-lo.

 "Castle":



 "O mentalista":




 "À vista desarmada":


 Têm que começar a ser mais criativos, não?

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Lembranças dos meus 18 anos...


Mais uma vez... Erentxun...
Viena de Austria, verão de 1994, um parque com um lago. Uns walkmans que ainda hoje tenho, onde ouço a mesma cassete e viajo no tempo. Naquela viagem, paga com o dinheiro que ganhei nas férias anteriores a trabalhar, comprei-lhe uma esferográfica em que se podia ver uma carruagem de cavalos, bem à maneira da Sissi, que se movia em ambiente aquático quando se virava a esferográfica. Uma pequena lembrança para o meu pai. Quando ouço Mikel Erentxun sinto uma saudade imensa daquele verão, não pela viagem, mas por saber que o meu pai ia estar em casa. A mesma casa onde já não está...

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Here I go again...





Novo exame, que nunca efectuei: mamografia. Estou confiante  de que nada de novo trará. Tenho ouvido dizer que custa um bocadinho a fazer... Que se dane. Mais um, menos um...



quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Trinta e cinco...TRINTA E SEIS...



Mais um ano? Esta coisa de contar os anos não tem piada nenhuma... Um bolinho que o meu cara-metade comprou, um cappuccino na companhia de um casal amigo e assim se passou a minha noite. Merciiiiii!!!