sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Momentos...

Desde sempre ouvi dizer que as imagens falam melhor do que mil palavras...











segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

It's my party

“It’s my party

And cry if I want to...”


Trinta a quatro… Arggggggghhhhhhh! Estou a entrar na idade da carcaça!!!


Um ou dois cabelitos brancos já despontaram aqui e acolá. Eu, ou não seria uma mulher, bem que os tento retirar, mas teimam em crescer de novo. Umas ruguitas de expressão na testa (quem me manda ter uma testa de meio metro?), uma ou outra em redor dos olhos. Lá virá a altura em que terei tantas que o difícil vai ser achar uma parte do corpo sem nenhuma. Não me incomoda. Porque deveria? Não tenho medo de envelhecer. Tenho receio é da solidão que me poderá esperar, isso sim. Vejo o que se passa com os idosos de agora e é inevitável pensar que um dia serei eu ali naquele lar, naquela rua, naquele hospital, sem visitas, a ser tratada por “velha” (palavra que odeio!), um empecilho. Nessas alturas penso na minha mãe, prestes a fazer 78 anos, na sua árdua experiência de vida e em quanto gosto dela…






Hoje, esqueço isso tudo e retorno à cantoria:


quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Ladies night à vistaaaaaaa!




É curioso como ultimamente me deu para tentar mudar algumas coisas na minha vida. Com a passagem dos anos, a minha perda, os problemas, apercebi-me que esta vida não vai durar para sempre e a juventude muito menos. No próximo dia 26 completo 34 Invernos, o relógio está sempre a contar as horas, os dias, os anos... Três filhos, um marido, um emprego, uma casa para cuidar e pagar... E eu? Que tenho feito desde que acabei o curso há quase doze anos? Por onde passei, quem conheci, o que modifiquei na minha vida? Sonhos? Não tenho. Alguém me disse há pouco tempo que é quase impossível não ter sonhos, mas a verdade é que eu sou muito terra-à-terra e raramente anseio por algo que não parece estar ao meu alcance. Evito desilusões desnecessárias, porque já me chegam aquelas que a vida me traz sem eu esperar.
No final do mês eu e algumas amigas estamos a combinar um jantar-saída. Nada de extraordinário, apenas uma espécie de encontro para pôr a conversa em dia e respirar um pouco o ar do "descompromisso", no sentido de não ter horas para nada. As tarefas domésticas ficam em casa, as preocupações, os horários.
Parar, sentir, respirar, pensar, falar... tudo isto sem restrições!

domingo, 17 de janeiro de 2010

Um Domingo para recordar...ou não!

Depois de seis horas no Hospital de Santo André, finalmente saí para a rua. Era já de noite... O Tomás estava mais desperto, mas animado, porém ainda com os olhitos pesados. Diagnóstico: provável virose.
Este diagnóstico não me deixa descansada, porque "provável" é uma palavra que odeio, e porque impossibilita o Tomás de ir para o infantário. A minha sogra já começa a ficar cansada de o ter por lá, não sou tola, denotando um certo "arrastar" na voz cada vez que nos pergunta a que horas o vamos deixar lá. É complicado, sei que sim, tendo ela já sido operada ao estômago, sofrendo de depressão e de esteoporose grave na coluna, mas não tenho outra alternativa. Não posso ausententar-me do emprego sempre que me "dê na bolha", porque neste momento sou a única pessoa naquele serviço.
Desta vez, aliada à diarreia ainda sem diagnóstico que se vem arrastando desde Agosto e para a qual ainda na sexta-feira tirou sangue no mesmo hospital, uma febre de 39,5º que o deixou prostrado, olhos muito cansados e umas manchinhas microscópias às quais chamaram petéquias assustaram-me a  sério. De manhã, achei estranho ele não acordar cedo como costume, ainda para mais ontem não quis jantar e só bebeu o biberão de leite de soja (ordens do médico devido à diarreia).Porém, mais estranho achei a sua apatia, a sua palidez. Quando vi a febre, dei-lhe um banhito e coloquei-lhe um Ben-u-ron.Deitei-o enquanto me vestia para irmos ao hospital. Ao vê-lo na camita, todo enroscadinho, nem abria os olhos e de punhos cerrados, uma dor invadiu-me... Não! Não posso esperar mais, não posso perder outro bebé... Meu Deus, acode-me.
A verdade é que o meu homenzinho não tem tido descanso... A luxação na anca, a cabecita deformada, a diarreia... Dá-lhe a Tua mão, Meu Deus!...

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Chiça...Penico!

Que coisa! Foi preciso estar mais de ano e meio para ir "ver montras" para agora não sair de lá? No espaço de um mês já fiz uma citologia, uma eco endovaginal (estas perdas não são normais),




tenho que fazer uma eco mamária e depois talvez uma citologia mamária (que nem sabia que existia) ao malvado nódulo que me apareceu há três anos durante a gravidez da Catarina e que provavelmente vou tirar.





O curioso é que os que tinha no peito esquerdo diminuiram e este apareceu XXL no peito direito. Sorte a minha, não?
Definitivamente, o SIU vai ser "instalado" e seguem-se cinco anos de paz e sossego...espero eu!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

E tu? Porque me condenas?

É tão giro ver as críticas que me são feitas. A sério! No fundo até gosto de saber o que os outros não gostam em mim.Sabem porquê? Porque isso me dá a possibilidade de me corrigir a mim mesma, tornando-me uma pessoa diferente, se fôr caso disso. Claro que não vou mudar isto ou aquilo porque A ou B não gostam, era o que faltava.Primeiro analiso o que está em causa e tento perceber se faz sentido o que me dizem. Depois, vejo se ao mudar de comportamento estou a agradar a mim mesma e aos que me interessam realmente. Os demais, que vão levar onde apanham as pombas!
Os meus filhotes adoram mimos, por exemplo. Nem sempre tenho muito tempo disponível, mas se a Inês me desperta para a realidade...Upssss... A miúda tem razão. Bora lá sentar-me com ela, brincarmos com os manos, rir, fazer jogos, ouvir as "músicas lindas" como eu chamo às canções infantis. Agarro a Martita ao colo, finjo que somos um par romântico e lá vai disto, dançamos e dançamos até ficar a arfar!
São destes momentos que me quero recordar e isso vale por todos os esforços que faço, sem dúvida!



sábado, 2 de janeiro de 2010

Todos caimos do nosso pedestal

Várias pessoas têm estado no meu pensamento ultimamente, por um ou outro motivo, dou por mim a pensar nelas... O Sr Silva foi internado ontem, depois de ter feito uma biópsia dia 16. Em Janeiro de 2008 tinha sido internado por lhe ter sido diagnosticado leucemia. Fez quimioterapia, estava a ser medicado, mas algo não teve o efeito esperado. Não atende o telemóvel e morando eu em Leiria e ele em Coimbra, torna-se difícil acompanhar o seu estado de saúde. Ninguém na empresa conseguiu ainda falar com ele... 
A minha irmã... A minha mana do meio não tem andado bem há imenso tempo. Para dizer a verdade, a má sorte persegue-a e a vida não lhe sorri. Vive num sobressalto constante e nunca sabe como vai acabar o seu dia.
A minha mãe... Tem 77 anos.Faz 78 em Maio e está viúva há 7.Sente-se só, vive a 5 km de minha casa e sinto uma culpa enorme em não a visitar mais vezes. Fui buscá-la para almoçar no dia de Natal (a noite foi passada com os meus sogros e ela esteve com a minha irmã mais velha) e convidei-a para vir cá na passagem de ano, já que éramos apenas nós os cinco, mas não quis vir. Felizmente não tem tido doenças que nos dêem motivos de preocupação: foi operada às cataratas no ano passado e a uma hérnia e agora anda a vigiar o colesterol. Contudo, começo a mentalizar-me que a vida não é eterna...
Passámos de ano, mas nada se alterou.A vida continua...ou não...