sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Pets




Desde que me conheço como gente que tenho animais. Tive tantos gatos que não os consigo já contar, a juntar a alguns cães também. Talvez por isso, adoro felinos. Transmitem-me paz, lealdade,afecto. Neste momento, e num abrir e fechar de olhos, passei de uma gata com seis anos, a quatro. A de seis anos, a minha Nita da qual sinto uma falta indescritível, desapareceu há um ano. Na altura, tínhamos encontrado há poucos meses um gatinho, o Max, que desapareceu meses depois da Nita. Suspeito de envenenamento, mas não posso afirmá-lo, já que nunca mais os vi... Logo depois, uma ex vizinha minha emigrou e deixou-me, na rua, uma prenda de poucos meses: a Filó. Essa, siamesa, não se deixava agarrar e nunca a considerei realmente minha. Até que, quando o meu marido emigrou, senti necessidade de ter uma companhia depois de deitar os miúdos. Adoptei uma gatinha, a Minnie, e a filó ganhou confiança comigo, pelo que já permitia alguns mimos. Fruto de um descuido com a pílula, a Filó teve gatinhos que, por sorte ou por azar, apenas se aguentaram duas meninas: a Kitty e a Pretinha. E foi assim que, em menos de nada, fiquei com 4 gatas... Cada vez que penso nisso, dá-me uma coisinha má... Tudo fêmeas... Voltei a dar a pílula à Filó, a Minnie atingiu a idade adulta e seguiu os mesmos passos. Contudo, dizem que a pílula faz mal às gatinhas... Mas a esterilização...Uiiii! Custa os olhos da cara...

Entretanto, a Pretinha e a Kitty estão a entrar na adolescência(seis meses).

 Na quarta feira à noite cheguei a casa e a Pretinha estava no tapete das traseiras. Bufou quando me viu e pensei logo que algo estava errado. Ela não se conseguia levantar. Pensei então que a tivessem envenenado. Comecei logo a imaginar o seu doloroso fim, até que a peguei ao colo e verifiquei que não estava vomitada. Quando a tentei pôr de pé e vi que caía, de patas traseiras abertas, deduzi que a tivessem atropelado, e que morreria ali. Contudo, não vi nenhuma marca ou ferimento. Ainda hoje não sei o que se passou. Ontem à noite, vendo que o animal continuava sem se pôr de pé, levei-o ao veterinário. Depois de dois raios-x, o veredito final: a Pretinha tem a bacia partida, fruto de alguma pancada forte. Paguei, ia-me dando um treco, e fui informada de que já tinham enviado mail para o veterinário ortopedista, para saber preços. Informar-me-ão assim que souberem... Veio para casa com um penso, que lhe mantem as perninhas abertas e imóveis e medicação. Agora, cirurgia? Ah mô Deus... Estou muito instável financeiramente, com 3 miúdos para cuidar, marido fora, carro sempre a dar dores de cabeça.. Não estava mesmo nada a contar com isto... Estou a bater mal, a sério...

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Um menino às esquerdas



O meu filho é canhoto. Canhoto, esquerdino, esquerdo, o que lhe quiserem chamar. Será, por esse motivo, um menino travesso, fora do normal? Porque dizemos, por exemplo, "um homem às direitas"? Ou porque dizemos "Cruzes, canhoto?" Até parece que escrever com a esquerda é coisa do diabo! Antigamente, amarravam as mãos dos miúdos que não escreviam com a mão direita, davam-lhe reguadas, eram maltratados e até apelidados de burros e deficientes... Este texto é, quanto a mim, bastante interessante:

A criança esquerdina

Força, canhotos!!!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Brincar com o corpo

A miúda, quanto a mim, é bonita. Isto é, se os olhos forem mesmo azuis, o seu cabelo fôr mesmo longo e louro, se a pele fôr mesmo de um branco imaculado. Sim, porque existe uma coisa que se chama lente de contacto colorida, outra que se chama coloração e um programa fantástico que dá pelo nome de photoshop. Contudo, tinha que fazer uma cirurgia às orelhas para parecer um duende? Tinha? Ah, já agora, os duendes têm piercings?