terça-feira, 10 de julho de 2012

E se um médico um dia estiver no lugar do paciente?


Eu até entendo que ninguém gosta de perder regalias, ter cortes nos salários e subsídios, trabalhar mais com menos. Entendo que trabalhar por amor à camisola é coisa de passado longínquo, ou para um ou dois que ainda faz voluntariado. Entendo ainda que ninguém gosta de andar vários anos a queimar os neurónios na escola, para depois ser mais um Zé Ninguém no mercado de trabalho. Entendo que muitos se habituam a um nível de vida do qual não conseguem abdicar em caso de necessidade, como ter empregada doméstica, uma segunda casa para férias, morar no bairro XPTO, ter um carro topo de gama e pagar os estudos aos filhos que já andam na faculdade há 6 anos e não saem da cepa torta, dando-lhe ainda uma semanada choruda para as noitadas, indumentárias da loja VIP e uma viatura de calibre para mostrar lá no campus. Eu juro que entendo tudo isso... Agora, gostava era de ver um médico num hospital público, doente, sem forças e chamar alguém para o ajudar e não haver ninguém. Oh se gostava...

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Estatísticas à portuguesa



Estes dados dão-me à volta à cabeça... Tanta criança a morrer, tão poucas a nascer. A economia do país num caos daqueles...
A construção parou, os imigrantes fugiram para o país de origem, o custo de vida aumenta.