quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O meu "Más" hoje surpreendeu-me mais uma vez. Estava eu no "VáVocê" a lavar a cara quando o meu marido entreabriu a porta e me explicou o que acabara de acontecer:
Pelos vistos o meu menino virou-se para o pai e saiu-se com "Ó pai, sabias que nós, para falarmos, temos cordas vocais?" O meu cara metade ficou perplexo. O pimpolho, que ainda mal deixou a fralda, já sabe que temos cordas vocais! Depois, dando asas à sua curiosidade perguntou:

- Mas, quantas cordas temos, afinal?

Pois... Essa, nem eu sei!

Tem cada tirada este miúdo... Perante isto, fico, como é óbvio, embevecida. Quem não ficaria?

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Para ti, minha princesa-anjo

Que treta... Uma série de TV no canal 1 fez-me reviver o passado, a minha perda... Lá vem a lagriminha a rolar pelas faces... Catarina, minha bebé, contra tudo e contra todos, eu nunca te esqueço. Chamem-me chorona, digam que passo a vida a falar no mesmo, pouco me importa. Tu, minha filha que nunca abracei, serás sempre a minha Princesa-anjo.
Um beijo ternurento...


domingo, 20 de janeiro de 2013

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Dinis... Se pudesses falar...

O pequeno Dinis, de 18 meses, saberia contar o que se passou se tivesse sobrevivido? Provavelmente não. Com 18 meses pouco se fala, pouco se anda...
Este caso manifestou em mim uma imensa sede de saber o que se passou naquela casa. Fazem-se suposições, há conflitos entre apoiantes do abate do cão e o não abate...
Ouvi a notícia na TV na primeira vez. Digo "ouvi" porque estava a arrumar a cozinha e nem para a TV olhei. Disse ao meu marido: "Mais uma criança que estava em contacto com um cão destes? Coitada da criança" Deduzi logo que o cão ia ser abatido e ponto final. Contudo, dois dias depois, eis que deparo, no mural do "Adopta-nos", com a dúvida: será que foi mesmo o cão? Circulava já a petição para não abater o animal. Li tudo, pesquisei, e cheguei à conclusão que o caso estava muito mal contado.
Uma criança, que mal sabe andar, às escuras pela casa. Um cão, supostamente treinado para lutas de cães, num apartamento com uma criança. Várias pessoas em casa, que nada viram. Contradições face à autópsia. Mentiras do avô, que disse que o cão nunca atacara antes, mas já fora assistido no centro de saúde.
Assinei então a petição. Eu não vou condenar o animal à morte, sem saber se foi ele o causador da desgraça do Dinis. Como mãe, tudo o que acontecer aos meus filhos, sob a minha guarda, é da minha inteira responsabilidade.
 Esta familia tem que ser responsabilizada. Onde estão os papéis do cão? Porque fora treinado para lutar, estando, inclusivé, sem orelhas?
A justiça só será feita, perante o Dinis, quando tudo estiver preto no branco, antes do abate do cão. Se o cão fôr abatido, muito provavelmente o caso será esquecido. Quantos mais miúdos terão que morrer por negligência dos pais para que ponhamos fim a isso? O que está em causa não é, tão somente, poupar o animal, mas responsabilizar quem de facto errou, quem devia proteger o bebé dos perigos da vida. A frase é velha: "o que não lembra ao Diabo, lembra às crianças".

Vejam só estes "Pais" responsáveis, que levam a filha para um assalto:

http://www.google.pt/imgres?um=1&hl=pt-PT&tbo=d&biw=1216&bih=780&tbm=isch&tbnid=FJMTgSxbU_V5vM:&imgrefurl=http://pt-pt.facebook.com/queridajulia/app_2373072738&docid=EcchpUliQos6iM&imgurl=http://sphotos-a.xx.fbcdn.net/hphotos-snc6/p480x480/408506_484776404906186_109633822_n.jpg&w=809&h=480&ei=kdH3UMrZIZKYhQfiyIGIBg&zoom=1&iact=hc&vpx=758&vpy=3&dur=3765&hovh=173&hovw=292&tx=169&ty=90&sig=100682718534116581895&page=1&tbnh=129&tbnw=218&start=0&ndsp=28&ved=1t:429,r:26,s:0,i:176


PS- Como podem ver, redigi este texto sem referir o nome do animal. As acusações de quem defende o abate do mesmo sucedem-se, no que diz respeito ao facto de toda a gente saber o nome do cão e não o do menino. Enfim...