sábado, 2 de janeiro de 2010

Todos caimos do nosso pedestal

Várias pessoas têm estado no meu pensamento ultimamente, por um ou outro motivo, dou por mim a pensar nelas... O Sr Silva foi internado ontem, depois de ter feito uma biópsia dia 16. Em Janeiro de 2008 tinha sido internado por lhe ter sido diagnosticado leucemia. Fez quimioterapia, estava a ser medicado, mas algo não teve o efeito esperado. Não atende o telemóvel e morando eu em Leiria e ele em Coimbra, torna-se difícil acompanhar o seu estado de saúde. Ninguém na empresa conseguiu ainda falar com ele... 
A minha irmã... A minha mana do meio não tem andado bem há imenso tempo. Para dizer a verdade, a má sorte persegue-a e a vida não lhe sorri. Vive num sobressalto constante e nunca sabe como vai acabar o seu dia.
A minha mãe... Tem 77 anos.Faz 78 em Maio e está viúva há 7.Sente-se só, vive a 5 km de minha casa e sinto uma culpa enorme em não a visitar mais vezes. Fui buscá-la para almoçar no dia de Natal (a noite foi passada com os meus sogros e ela esteve com a minha irmã mais velha) e convidei-a para vir cá na passagem de ano, já que éramos apenas nós os cinco, mas não quis vir. Felizmente não tem tido doenças que nos dêem motivos de preocupação: foi operada às cataratas no ano passado e a uma hérnia e agora anda a vigiar o colesterol. Contudo, começo a mentalizar-me que a vida não é eterna...
Passámos de ano, mas nada se alterou.A vida continua...ou não...


2 comentários:

  1. Cara Senhora:
    A preocupação que mostra, tanto para com os seus como para os outros, pode ser sintetizada em poucas palavras. Todos temos a nossa cruz.
    É generosa e não fala em si, quando e pelo que leio nos seus postes, não tem, seguramente, motivos de grandes agradecimentos à Natureza.
    Nada se alterou nem alterará. Não somos senhores de nós e devemo-nos sempre aos outros.Para isso nascemos e um dia morreremos.
    Penso que, se conseguirmos passar por ela mais com um sorriso do que choros, seremos uns privilegiados na Criação. Infelizmente não conheço nem nunca conheci ninguém nessa situação. Quando não são os nossos, são os dos tais outros a quem nos devemos; sejam pais, filhos, irmãos ou amizades, os problemas que raramente nos deixam tempo para um sorriso.
    Mas a vida continua...enquanto respirarmos.
    Dentro do que a vida lhe possa conceder, desejo-lhe o melhor que ela lhe permita.
    osanto

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  2. Boas!
    Falar de mim? Falo, por vezes, mas não acho que me deva esquecer nunca dos outros, daí este meu post... Há pessoas tão solitárias!...

    Cumpts

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