sexta-feira, 19 de abril de 2013

Espero e desespero

Pronto. Caí em mim... Eu já sabia que isto ia acontecer. É estranho como apenas um tempo depois das coisas acontecerem é que tomo consciência disso. Foi assim quando perdi a Catarina também: senti-me muito mal nos dias seguintes, mas a bomba caiu na minha cabeça dois meses depois, quando era suposto ela nascer e dois meses depois, pior ainda, porque o meu corpo estava a voltar ao sítio e era hora de fazer a cirurgia ao útero.
Agora, mês e meio depois de o meu marido estar longe, sinto-me só. Mais ainda agora que a L não está por aqui. Estou tão preocupada com ela... Está incontactável e isso dá-me a sensação que a perdi. É tão duro... Sei que foi aconselhada a isso, eu própria a incentivei também porque não vejo as coisas acalmarem, mas parece que ela é que é a condenada, não ele...
A minha cabeça está tão cansada que a imagino uma abóbora enorme, prestes a rebentar...
Espero e desespero... Nada mais há a fazer.

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