Um beijo ternurento...
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Para ti, minha princesa-anjo
Que treta... Uma série de TV no canal 1 fez-me reviver o passado, a minha perda... Lá vem a lagriminha a rolar pelas faces... Catarina, minha bebé, contra tudo e contra todos, eu nunca te esqueço. Chamem-me chorona, digam que passo a vida a falar no mesmo, pouco me importa. Tu, minha filha que nunca abracei, serás sempre a minha Princesa-anjo.
Um beijo ternurento...
Um beijo ternurento...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Um dia vê-la-ás e dar-lhe-ás o tal abraço. :)
ResponderEliminarQuando a perdi abraçava-me a mim mesma imensas vezes, imaginando-a entre os meus braços. Fechava os olhos e ela estava ali, por uns segundos... Essa fase passou. Hoje tenho a perfeita noção do gesto sem sentido que era, mas, na altura, aliviava a dor :)
ResponderEliminarNão era um gesto sem sentido: era um gesto sentido. Se acreditas em Deus e acreditas que a morte não é o fim de tudo, acreditarás certamente que um "adeus" é na verdade um "até breve".
EliminarEu já não sei em que acredito... Quer dizer, acredito em Deus, mas não como antes. Revolta muito estar quase dois anos a tentar engravidar, tentar desvendar o problema e engravidar de repente. Depois, quando se julga que já passou, o mundo desaba sobre a nossa cabeça. Não sei que Deus é este que permite que consiga engravidar para, na recta final, perder a criança. Se me queria castigar, que o fizesse a mim, não à criança.
EliminarAcredito, porém, que ela está com o avô, meu pai,e que a encontrarei um dia. Quero acreditar nisso...
Essa é a maneira mais fácil de desacreditar em Deus. Mas, repare, se Deus é responsável pelas coisas más que acontecem no mundo, então quando acontecem coisas boas é porque Ele já existe? Ainda por cima não nos esqueçamos que vivemos num mundo onde o ser humano cada vez mais afasta Deus da sua vida, vivendo mesmo como se Deus não existisse... porque é que sequer se perde o tempo de questionar então se Deus existe se já se vive como se Ele não existisse?
EliminarEu respeito a Igreja, fui educada assim, e nunca voltei as costas a isso. Enfim...É difícil de explicar. Passei quase oito meses a rezar todas as noites pela minha bebé, já que era uma gravidez de alto risco, e sinto que não fui ouvida. Sinto ainda que a decepcionei, por não me ter dado conta de que estava a sofrer, a falecer. Mas pronto, já aceitei que nada podia fazer. A vida encarrega-se de nos amenizar a dor.
EliminarN és nada chorona, só quem n passou por isso é q pode n sentir
ResponderEliminarUm beijinho grande para ti
Oh, Maria... Tu, como eu, sabes o que é esperar um positivo e depois esse positivo tornar-se um pesadelo... Tu, como eu, sabes avaliar os porquês que nos assolam, "o que está mal?"... Enfim, a vida continua, mas nós sabemos que lá em cima está um pedacinho do nosso coração...
ResponderEliminarObrigada e um grande beijinho para ti também